Driblando o Preconceito
Sou negro
Endógeno do gueto
Guerreiro desde cedo
Driblando o preconceito.
Sou negro
Sinto na pele o racismo
Às vezes com peito ferido
Choro lágrimas de sangue.
Sou negro
E não fujo da batalha
Mato um leão por dia
Para não morrer na vala.
Sou negro
Meus avós foram escravizados
Lutaram anos e mais anos
Contra o opressor covarde
Sou negro
Não temo o perigo
Sempre de cabeça erguida
Vou trilhando meu caminho.
Autor : Poeta Fuzzil ( Levi de Souza )
Salve, salve passista!!!
ResponderExcluirValeu por postar minha poesia, adorei mesmo sem palavras irmão. Forte abraço de Fuzzil.